domingo, 27 de maio de 2012

Jovem de MT disputará o Miss Surda Internacional


 

DESTAQUE DO MUNICÍPIO DE CAMPO VERDE - MT

     A mato-grossense Reany Oliveira, de 23 anos, segunda colocada no concurso Miss Brasil Surda, realizado em março de 2012,  em Fortaleza, no Ceará, se prepara para concorrer ao Miss Surda Internacional, previsto para julho deste ano e revela ter o sonho de representar o estado, mostrando que a falta de audição não é uma barreira. Com a ajuda de uma intérprete de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), ela disse ter ficado surpresa com o convite dos organizadores do evento que deverá ser realizado nos Estados Unidos.
     De acordo com Reany, antes a previsão era que participasse do concurso internacional somente a primeira colocada no concurso. No entanto, ela foi convidada, mas assim como no Miss Brasil Surda terá de contar com a ajuda de patrocinadores para custear as despesas com a viagem.
     Reany não nasceu surda e aos sete meses teve infecções no ouvido que causaram a deficiência auditiva profunda, fazendo com que ela tivesse apenas 10% da audição. Ela cursa Pedagogia em uma universidade particular de Campo Verde (MT), o qual irá concluir ainda neste ano, e dá aulas de Libras nas escolas da rede pública de ensino.
     Apesar de ter ficado em segundo lugar, Reany se considera vitoriosa, principalmente por ser a primeira vez que representou Mato Grosso em outro estado. “Já me sinto vitoriosa por chegar até aqui. Não vou desistir e outras oportunidades virão”, disse a candidata sobre o primeiro concurso voltado para os surdos.
     Reany contou que desde criança sonhava em desfilar e que já venceu dois concursos de miss: uma vez como miss Campo Verde e outro como miss Expovale, festa de exposição agropecuária da cidade. “Já pensei em desistir, mas minha mãe sempre me incentivou muito e não é o preconceito das pessoas que vai me deixar triste e me desanimar. Vou em busca dos meus sonhos”, enfatizou.
     A estudante revelou que antes do concurso aumentou os cuidados com a beleza, embora afirme que sempre se preocupou com a aparência. Ela disse que alguns dias antes do desfile intensificou os cuidados com os cabelos, além de controlar a alimentação.
     Para ela, o concurso foi de extrema importância para quebrar barreiras e permitir que os surdos mostrem o seu potencial. “O concurso serviu para estimular a comunidade surda a participar e mostrar que não tem barreiras para os surdos”, avaliou. A maior dificuldade dos surdos, conforme a universitária, é a comunicação, pois são poucas pessoas que dominam a Libras.


TEATRO:

A TURMA DO CHAVES SURDA






                    Todos os participantes da peça são surdos e já passaram pela nossa escola (E.E. Ulisses Guimarães), este ano de 2012 somente o Renann que representa o Kiko ainda está conosco cursando o 3º ano do Ensino Médio, os outros já estão na faculdade. 
                     Mesmo sem nenhuma palavra as crianças e jovens entendem toda a peça e se divertem muito.
                  Eles já se apresentaram em várias escolas do nosso município e por onde passam deixam muita alegria.


ESCOLA ESTADUAL ULISSES GUIMARÃES

Escola Ulisses Guimarães
       
        Trabalho na E. E. Ulisses Guimarães há 5 anos. Sou professora de Química do Ensino Médio Regular.  Nossa escola sempre atendeu alunos com necessidades especiais.
         Ano passado tínhamos três alunos surdos, 2 alunos no 3º ano do Ensino Médio e um aluno no 2º ano. No fim do ano desenvolvemos o projeto " Noite Cultural", onde os alunos apresentaram diversas atividades. Uma atividade que marcou a noite foi a apresentação de uma peça teatral com a participação de todos os alunos do 3º ano regular matutino que juntamente com os colegas surdos apresentaram uma encenação em libras. Toda  a sala participou livremente e todos aprenderam um pouquinho de libras. Foi uma apresentação maravilhosa.

Aluno Renann (surdo) ao centro.








 Aluna Viviane (surda) à direita.
Aluno Renato(surdo) à esquerda, e os colegas de turma.

Toda a turma do 3º ano Regular.
SALA DE RECURSOS
ESCOLA MUNICIPAL MARIA ARTEMIR PIRES.

Em todo nosso município só existe uma escola que possui sala de recursos.
São atendidos na sala de recursos:
- 17 alunos surdos;
- 1 aluno com síndrome de Asperger e Toc
- 1 aluno com baixa visão
- 1 aluno com deficiência intelectual leve.

Na sala de recursos trabalham:
- 1 professor
- 4 interpretes de libras
- 2 instrutores surdos.

Além do acompanhamento aos alunos com necessidades especiais a sala de recursos oferece o curso de Libras Básico e o Intermediário para todos da comunidade.

A sala de recursos conta com os seguintes materiais:
- computadores;
- TDD - telefone para surdos;
- lupa eletrônica
- livros didáticos: libras, braille.
- máquina de braille
- DVD
- televisão
- impressora
- materiais adaptados para trabalhar com todos os alunos;

Todos os alunos que estão em fase escolar contam com o auxilio de uma intérprete na sala de aula regular.

Nosso município já possui 4 alunos surdos que estão na faculdade:
- 2 alunas estão cursando o curso de Pedagogia; (com auxilio de interpretes)
- 1 aluno cursando o curso de administração (sem interprete até o momento)
- 1 aluno cursando o curso de Análise de Sistemas no IFMT.

Desses alunos que estão na faculdade 3 já foram meus alunos na escola regular e fico super feliz com o crescimento deles. Para nós é motivo de muito orgulho.

A sala de recursos também desenvolve os projetos
- Coral Vozes no Silêncio. (em libras) - muito lindo
- Teatro: A turma do Chaves surda

Parabéns a professora Mariana, as intérpretes e aos intrutores, pois eles fazem um excelente trabalho com nossas crianças, adolescentes e adultos.

Olá amigos,
Este vídeo, que me foi passado no curso de Tecnologia de Informação e Comunicação acessíveis é ótimo. Faz a gente pensar no assunto e refletir como é trabalhada a inclusão em nossa escola. Mas o que me marcou mesmo foi a força de vontade do menino e sua inteligência.
UM POUCO DA HISTÓRIA DA MINHA CIDADE


           Campo Verde é uma cidade pequena e nova, com 24 anos e  aproximadamente 30.000 habitantes. Sua principal  economia é  a agricultura. Ela é considerada uma das maiores produtoras de algodão do Brasil. Localiza-se a 130 Km da Capital do Estado de Mato Grosso, Cuiabá.
           Antes de ser criada a cidade de Campo Verde, o primeiro núcleo de povoamento no território campoverdense foi no Capim Branco ou Coronel Ponce. Generoso Paes Leme de Souza Ponce foi um político que governou o Estado no início do século XX.
          A denominação Capim Branco foi a primeira, sendo que até os dias de hoje, os mais antigos moradores se referem ao lugar por este nome.
          Por muitas décadas a região viveu apenas da pecuária e da agricultura de subsistência, até que na década de 1970, com a chegada de migrantes vindo do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Campo Verde deu os primeiros sinais de progresso. Primeiro foi o cultivo de arroz que impulsionou a economia local, depois a soja ocupou o cerrado e trouxe mais riquezas para o futuro município.
          Em 1974, chegou à região o Senhor Otávio Eckert, gaúcho de Carazinho, que adquiriu terras e fundou a Fazenda Campo Real. No ano seguinte abriu o Posto Paraná, às margens da BR-70, o primeiro grande estabelecimento comercial do lugar. Por muitos anos o povoado ficou conhecido pelo nome de Posto Paraná.
          Eckert anteviu o surgimento de uma grande cidade neste lugar. Olhou para o lado e animou-se com o regular aumento populacional do bairro Jupiara. Surgiu então o Loteamento Campo Real. Não demorou muito e parte de suas terras estavam loteadas. A partir daí iniciou-se a venda de lotes urbanos a quem quisesse construir casas na futura Campo Verde. O processo colonizador fortaleceu-se com a instalação de rede de energia elétrica da Fazenda Olvebra até o Posto Paraná. Em seguida Eckert mandou furar um poço artesiano, construiu um posto telefônico e uma escola com três salas de aula.
          Em 4 de julho de 1988, por Otávio Eckert, Campo Verde conquistou a tão sonhada emancipação político administrativa. Localizado na região sul do estado, numa altitude de 736 metros acima do nível do mar, Campo Vede tem clima tropical, com temperaturas variando entre 18 e 24 graus, com a mínima oscilando entre 10 e máxima 34 graus. A precipitação pluviométrica entre 9 e 225 milímetros, sendo que a estação chuvosa vai de dezembro a maio. A vegetação predominante é o cerrado com 97% da área, e 3% de mata. O município é banhado pelos rios: Rio São Lourenço, Rio das Mortes, Rio Aricá Mirim, Rio Cumbica, Rio Roncador, Rio Ximbica, Rio Galheiros e Rio da Casca.
          A Lei nº. 5.314, de 04 de julho de 1988, de autoria dos deputados Moisés Feltrin e Hermes de Abreu, criaram o município de Campo Verde, com território desmembrado dos municípios de Cuiabá e Dom Aquino.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Olá amigos!!!!!!!!!!
Sejam bem vindos,  e estejam a vontade para participarem do blog e darem contribuições.